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quinta-feira, 20 de junho de 2019

3 versos de António Barahona

«E mal o fogo destruiu o cadáver e as armas, / plantámos uma estrela num montículo, e, ao alto, / o seu remo de fácil manejo» 

Pátria Minha (1980)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

2 versos de José Pascoal

«Lá fora, / Dizem que sou deste mundo.»

«A incerteza do poeta», Sob Este Título (2017)

2 versos de José-Aurélio

«Se o caminho é falso, é comigo... / Que linda voz me está a chamar!» 

«Primeiro poema do quarto assombrado», As Folhas de Poesia Távola Redonda
(edição de António Manuel Couto Viana, 1988)

segunda-feira, 17 de junho de 2019

3 versos de José Régio

«Eis o meu quarto, que cheira / A cisco, a velho, / A vida podre e vazia...» 


«Elegia Bufa», As Encruzilhadas de Deus (1936)

sexta-feira, 14 de junho de 2019

1 verso de António Barahona

«Nas minhas mãos o violino alado percorre distâncias incalculáveis no sonho.»

«Pássaro-Lyra», Pássaro-Lyra (2002)

quinta-feira, 13 de junho de 2019

quarta-feira, 12 de junho de 2019

4 versos de Edmundo de Bettencourt

«Passividade suave e feiticeira / tentou-me, em tua boca mal pintada, / nos teus olhos azuis d'alucinada, / na estopa a rir da tua cabeleira.» 

«Passividade», presença #1, 10-III-1927

terça-feira, 11 de junho de 2019

3 versos de José Carlos Ary dos Santos


«Antes viver do que morrer no pasmo / Do nada que nos surge e devora, / Do monstro que inventámos e nos fita.» 

«Soneto», A Liturgia do Sangue (1963)

segunda-feira, 10 de junho de 2019

quarta-feira, 5 de junho de 2019

5 versos de Rui Knopfli


«Palavras, substância, ideia, / persistentes e danosos vermes / da memória, em várias chamas / variamente ardendo, com sôfrega / raiva vos devoro.»

«Tradição», O Corpo de Athena (1984)

terça-feira, 4 de junho de 2019

4 versos de António Barahona

«Olhava lá do alto daquele combro / a melodia, / tão merencória na infância, ata- / viada de fitinhas no chapéu de palha» 

Noite do Meu Inverno (2001)

segunda-feira, 3 de junho de 2019

3 versos de Manuel Alegre

«Trago palavras como bofetadas / e é inútil mandarem-me calar / porque a minha canção não fica no papel.»

Praça da Canção (1965) 

3 versos de Roberto Piva

  [...] «os veterinários passam lentos lendo Dom Casmurro / há jovens pederastas embebidos em lilás / e putas com a noite passeando em torno...